quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Dia Mundial do Câncer mobiliza hospitais em Salvador

No último dia 24, sexta-feira, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promoveu a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer da Pele, e mais de três mil dermatologistas participaram.

O objetivo da campanha foi facilitar para a população o acesso aos médicos dermatologistas, e assim poder detectar cedo os casos de câncer de pele. Outras cidades como: Guarajuba e Arembepe (distritos de Camaçari), Barreiras, Feira de Santana, Itaberaba, Alagoinhas, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim e Santa Cruz Cabrália também participaram da campanha.

No dia 27, terça-feira, dia Mundial do Combate ao Câncer, o maior hospital especializado na doença na Bahia, o Aristides Maltez, acusou a necessidade de obtenção de recursos. O hospital, que é mantido por convênios com o SUS e doações, realiza mais de dois mil atendimentos por dia. Quase 90% dos pacientes são do interior do estado. De janeiro a outubro deste ano, ele registrou 4,7 novos casos de câncer, a maioria de próstata, colo de útero, pele e mama.

Aproveitando a data, o Hospital Português promoveu a palestra Câncer – Prevenir para viver melhor. O evento foi aberto à comunidade, no Centro Médico Hospital Português, na Barra Avenida. Na ocasião, a médica nuclear Adelina Sanches e a oncologista Clarissa Mathias deram informações ao público sobre como prevenir o aparecimento das células cancerosas. As especialistas abriram espaço para perguntas dos presentes, que tiraram suas dúvidas sobre os vários tipos de câncer que atingem a população brasileira.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Estudo mostra que pedófilos têm perfil parecido

Ato de violência sexual contra crianças. Esse é o conceito de pedofilia, um dos assuntos que sempre tem destaque nos meios de comunicação. Na última quinta-feira (18), a polícia tailandesa emitiu uma ordem de detenção contra o pedófilo Cristopher Paul Neil. O canadense de 32 anos foi acusado de ter pago dois adolescentes para praticarem sexo oral nele, num apartamento em Bangcoc. O fato ocorreu há quatro anos, quando os adolescentes tinham 13 e 14 anos. O abuso foi filmado pelo pedófilo e a polícia suspeita que esse material tenha sido publicado na Internet pelo acusado.

Ainda na quinta-feira, só que aqui no Brasil, um outro acusado de pedofilia foi preso na Zona Sul de São Paulo. O transgressor de 59 anos confessou ter mantido relações sexuais com o vizinho de 13 anos. O adolescente prestou queixa no 5º. Distrito Policial (DP) na Aclimação, e acrescentou que foi ameaçado de morte caso contasse para alguém o que tinha ocorrido.

Na Bahia, o padre Djalma Brito Motta, foi condenado na terça-feira (16) a 11 anos de prisão, em regime fechado. Morador do município de Ichu, interior da Bahia, o padre é acusado de abusar sexualmente de várias crianças e adolescentes na cidade, além de corromper menores. Houve uma reformulação da sentença, feita pela 1ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público. A princípio, o padre foi condenado a sete anos e sete meses de prisão em regime semi-aberto. Além dos crimes que responde, outro motivo que contribuiu para a mudança da pena foi o fato do padre ser foragido da polícia.

Os pedófilos têm o perfil de uma pessoa comum e, muitas vezes, são vistos como exemplos positivos no meio em que vivem. Estudos mostram que pessoas consideradas pedófilas já sofreram agressões de parentes ou pessoas próximas em algum momento da vida. Numa forma de revanche, a pessoa agredida na infância torna-se agressora quando chega a vida adulta.

Segundo a revista Istoé, do dia 8 de março de 2006, a polícia já sabe identificar o perfil dos pedófilos brasileiros. Eles são os jovens de classe média, com faixa etária entre 17 e 24 anos. Normalmente produzem imagens de crianças sendo violentadas e costumam ter como personagens desses vídeos, crianças da própria família, como sobrinho e irmãos. Quem consome esse tipo de produto são pessoas solteiras, com pouco mais de 40 anos de idade, profissionais liberais e que também sofreram abusos sexuais durante a infância.

Produzir e comercializar imagens de pedofilia, segundo a lei brasileira é crime. Porém, o porte desse tipo de material não é considerado um ato criminoso, como na Europa, onde se responde por processo criminal qualquer pessoa que tenha mais de cinco fotos de pedofilia em seu computador ou cópias de papel.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Unificação de acusações pode beneficiar Renan Calheiros

Em uma tentativa de beneficiar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), revelou nesta semana seu desejo de unificar duas das três acusações contra o presidente do Senado. De acordo com Quintanilha, a jogada seria apenas para assegurar o “devido processo legal e o amplo direito de defesa”. A idéia de unificação, porém, poderia beneficiar Renan, uma vez que a defesa jurídica do Senador pode contestar o processo e até pedir a anulação das investigações. Por este motivo, ela está sendo bem aceita entre os senadores, sobretudo no grupo peemedebista aliado do presidente da Casa. Quintanilha ainda não sabe se pode ou não unificar todas as representações. Os argumentos políticos utilizados para que isso aconteça é que elas têm o mesmo objetivo, o de cassação, para o mesmo representado, Renan Calheiros, e o mesmo proponente, a oposição.



Acusações - Renan foi absolvido no Senado da acusação de receber ajuda de lobista para pagar as despesas da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Além disso, ele ainda responde a mais duas acusações: a primeira, acusando-o de tráfico de influências ao favorecer a cervejaria Schincariol na compra de uma fábrica de refrigerantes da família Calheiros, em Alagoas, e a segunda que acusa o senador de manter sociedade com o usineiro alagoano, por meio de laranjas, em veículos de comunicação. Como se não bastassem essas acusações, agora surge outra, a de que o presidente da Casa estaria envolvido com um esquema de arrecadação ilegal de dinheiro em ministérios comandados pelo PMDB.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Sucesso de livro rende filme nos cinemas

“Elite da Tropa” serviu como inspiração para um dos mais novos filmes do cinema brasileiro: “Tropa de Elite”, que ainda não chegou aos cinemas, mas já tem a sua versão pirata nas ruas. O livro é escrito por uma das autoridades mais renomadas a nível de segurança do Brasil, Luiz Eduardo Soares, e dois policiais, André Batista e Rodrigo Pimentel. É a primeira vez na história do país que uma obra mostra o cotidiano dos policiais nas grandes cidades. Ela é baseada em experiências reais, e os autores criam fatos e cenários ficcionais que são reescritos em parte ou em seu todo. Neste livro, o leitor tem acesso aos depoimentos e dramas diários dos PM´s que circulam pelas favelas do Rio de Janeiro e expõe a sua visão de como assegurar a sua própria segurança.Todas as pessoas e lugares recebem nomes fictícios para preservar a identidade dos personagens. A crueza relatada nos fatos revela o maior trunfo do livro.

Ortografia e Enem

No próximo domingo, 26 de agosto, alunos de todo o país se preparam para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No momento da prova, a atenção dos alunos estará voltada não só para as questões que devem acertar, mas também para os erros ortográficos que precisam ser evitados. Segundo o site da Globo, porém,até mesmo as redações que receberam nota 10 no Enem, contém erros ortográficos.
O site explica que o “x” da questão é o aluno mostrar para o corretor que ele sabe realmente argumentar sobre o tema proposto. Sendo assim, palavra sem acento, grafada incorretamente, ou a falta de um hífen não interfere na análise. “Avaliamos o erro dentro do contexto”, explica a professora Gisele Gama, coordenadora geral de correção das redações do Enem no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo exame.
Assim com Gisele, o professor Francisco Platão Savioli, coordenador de gramática, textos e redação do cursinho Anglo, concorda que não é uma letra errada que vai fazer com que o aluno seja desclassificado. “A redação não tem como objetivo avaliar os conhecimentos ‘prontos’ do aluno e sim a capacidade que ele tem de construir conhecimento a partir de um tema que ele nunca viu uma resposta pronta antes. Escrever paralisação com ‘z’ não interfere no conteúdo da redação. É diferente de um aluno que escreve gente com ‘j’. Você percebe na hora que o estudante tem dificuldade com a língua”, afirmou o professor.
Fugir do senso comum também é uma boa opção para os alunos que desejam ser diferenciais. Segundo a coordenadora Gisele, escrever a sua posição pessoal sobre o assunto e não ir à prova com uma receita de bolo, é primordial.
Ainda que algumas palavras passem “despercebidas” na hora da correção, é importante que o aluno preste muita atenção no momento em que está escrevendo a sua redação, afinal de contas são 1.800 corretores que avaliam cerca de 3,5 milhões de provas. Cada texto é avaliado por duas pessoas, e, se por acaso houver discrepância nas notas, automaticamente a redação passa para um terceiro avaliador.

Festa Ploc!

Essa é pra relembrar os velhos tempos


No próximo sábado, 25 de agosto, a partir das 22h, no Wet´n Wild, na Avenida Paralela, será realizada a segunda edição da Festa Ploc em Salvador. Segundo o site iBahia o tema da vez são os anos 80, e para reviver o clima da década, o clube estará ornamentado com telões exibindo minisséries e filmes da época, como: Gata Comeu, Tititi, Anos Dourados e Primo Basílio. Além disso, um grande parque de diversões vai ser implantado na área. Brinquedos como Roda Gigante, Macaca Monga, Touro Mecânico, Trem Fantasma, samba e bate-bate vão estar disponíveis para o público relembrar os bons e velhos tempos.
A segunda edição da festa vai contar com a participação de: Gretchen, Sergio Malandro, Simony – Balão Mágico, Luciano – Trem da Alegria, Rosanna, a Banda Ploc e os baianos Luiz Caldas, Faustão e Abiúde.
Para aqueles que desejam ir à Festa Ploc 80´S, os ingressos estão sendo vendidos no Ticketmix e Pida!

"O quebra-cabeça"

A vida é um grande quebra-cabeça, onde tudo se encaixa. Há peças fundamentais nesse quebra-cabeça que são deixadas ao longo do caminho, outras se perdem sem que nos demos conta, porque elas acabam nem fazendo falta. Há ainda aquelas que somem e deixam um enorme furo na cena. É a figura incompleta, o brinquedo vazio, que perde a graça. O jeito é caminhar ainda que sem rumo, mas sempre olhando para frente sem idealizar aquilo que te espera além daquele horizonte.
Pode ser que quando menos espere, você encontre aquela peça que faltava. Mas será que terá o mesmo formato? Será que terá o mesmo valor? Será que se encaixará tão bem? Ou será que será melhor? De repente pode ou não ser. E como vou saber? É vivendo que se aprende. Há pessoas especiais, inesquecíveis, mas será que insubstituíveis? Não sei, não se sabe.
E nem mesmo a saudade conseguirá tapar aquilo ali. É o olhar solitário, é o sorrir descontente. Acabou o brilho, acabou a alegria, mas a vida continua. As fotos só mostram um. Cadê o outro? O outro já se foi. Mas para onde, mas por que? Não se sabe, nem eu sei.
Como em todo quebra-cabeça existem ainda aquelas peças-chaves. Elas nos norteiam, nos mostram qual o caminho devemos seguir. A partir delas olhamos para todas as direções e apontamos aquela para onde queremos ir. Nessa trajetória encontramos as peças auxiliares, que são fundamentais para nos ajudar quando temos dúvidas e não podemos recorrer às peças-chaves. Elas se fazem importantes dentro desse contexto, e às vezes se tornam essenciais.
Há ainda nessa brincadeira as peças semelhantes que tornam as coisas mais difíceis. Pensamos que elas se encaixam em um lugar, quando na verdade estão bem distantes de alcançá-los. Nesse momento paramos e observamos, refletimos. Refletimos sobre os possíveis tropeções que poderíamos levar caso não nos déssemos conta de que são peças erradas, piratas, adulteradas. Mas nem todos conseguem distingui-las. Isso lhes rende grandes dores e perdas futuras.
Agora o jogo está finalizado. Falta apenas uma peça. Aquela que sumiu no início do jogo. Como fazer para reencontrá-la? Conto com a sorte ou com o destino? Ninguém sabe. Nem eu mesma sei.


Por Clara Grapiuna