Ato de violência sexual contra crianças. Esse é o conceito de pedofilia, um dos assuntos que sempre tem destaque nos meios de comunicação. Na última quinta-feira (18), a polícia tailandesa emitiu uma ordem de detenção contra o pedófilo Cristopher Paul Neil. O canadense de 32 anos foi acusado de ter pago dois adolescentes para praticarem sexo oral nele, num apartamento em Bangcoc. O fato ocorreu há quatro anos, quando os adolescentes tinham 13 e 14 anos. O abuso foi filmado pelo pedófilo e a polícia suspeita que esse material tenha sido publicado na Internet pelo acusado.
Ainda na quinta-feira, só que aqui no Brasil, um outro acusado de pedofilia foi preso na Zona Sul de São Paulo. O transgressor de 59 anos confessou ter mantido relações sexuais com o vizinho de 13 anos. O adolescente prestou queixa no 5º. Distrito Policial (DP) na Aclimação, e acrescentou que foi ameaçado de morte caso contasse para alguém o que tinha ocorrido.
Na Bahia, o padre Djalma Brito Motta, foi condenado na terça-feira (16) a 11 anos de prisão, em regime fechado. Morador do município de Ichu, interior da Bahia, o padre é acusado de abusar sexualmente de várias crianças e adolescentes na cidade, além de corromper menores. Houve uma reformulação da sentença, feita pela 1ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, a pedido do Ministério Público. A princípio, o padre foi condenado a sete anos e sete meses de prisão em regime semi-aberto. Além dos crimes que responde, outro motivo que contribuiu para a mudança da pena foi o fato do padre ser foragido da polícia.
Os pedófilos têm o perfil de uma pessoa comum e, muitas vezes, são vistos como exemplos positivos no meio em que vivem. Estudos mostram que pessoas consideradas pedófilas já sofreram agressões de parentes ou pessoas próximas em algum momento da vida. Numa forma de revanche, a pessoa agredida na infância torna-se agressora quando chega a vida adulta.
Segundo a revista Istoé, do dia 8 de março de 2006, a polícia já sabe identificar o perfil dos pedófilos brasileiros. Eles são os jovens de classe média, com faixa etária entre 17 e 24 anos. Normalmente produzem imagens de crianças sendo violentadas e costumam ter como personagens desses vídeos, crianças da própria família, como sobrinho e irmãos. Quem consome esse tipo de produto são pessoas solteiras, com pouco mais de 40 anos de idade, profissionais liberais e que também sofreram abusos sexuais durante a infância.
Produzir e comercializar imagens de pedofilia, segundo a lei brasileira é crime. Porém, o porte desse tipo de material não é considerado um ato criminoso, como na Europa, onde se responde por processo criminal qualquer pessoa que tenha mais de cinco fotos de pedofilia em seu computador ou cópias de papel.
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